"Quando pensei no Toninho e nossas muitas memórias cozinhando, acho que a Gabi traduziu meu sentimento ao dizer - "cozinha- altar de serviço", porque ele era incansável no serviço aos demais e ele expressava isso muitas vezes na cozinha.Abríamos a nossa casa para que os amigos pudessem desfrutar do nosso ambiente familiar. Ele sempre servia com alegria.
No nosso dia a dia, conversávamos da importância dos filhos terem na memória o que fazíamos com tanto amor para eles, o capricho, o querer que experimentassem coisa novas, saudáveis e com economia. Além de serem momentos muito gostosos de convivência.
Na cozinha ficávamos mais eu e ele e colocávamos muitas vezes música e uma taça de vinho enquanto preparávamos a comida, algumas vezes dançávamos ali mesmo. No último ano eu não conseguia preparar mais o jantar sozinha de tanto que gostava da companhia dele. Esperava ele chegar para junto irmos terminar de preparar, ao invés de deixar pronto o jantar para ele. Pensava mais em mim, queria ele perto em tudo o que eu fazia..."