Antonio Alexandre ou simplesmente, Toninho.

Nasceu no dia 21 de Agosto de 1959 no bairro da Casa Verde, São Paulo. Viveu uma infância e adolescência comum. Nunca tinha sido aplicado nos estudos até o momento que percebeu que precisaria se esforçar para entrar na faculdade. Conheceu sua futura esposa, Maria Cristina, no cursinho pré-vestibular. Depois de 5 anos de namoro e recém formado em engenharia civil, em 1983, casou e mudou-se para Campinas. Poucos meses depois de casado, em 25 de Fevereiro de 1984 entrou como supernumerario no Opus Dei. Tiveram 11 filhos, muitas dificuldades financeiras e muita, muita alegria na vida familiar, apesar das inúmeras dificuldades.

Viveu a normalidade da vida familiar, lapidando seu temperamento, buscando a santidade no dia a dia, no trabalho, no lar e com os amigos. O que mais o caracterizava era a sua generosidade, seu coração grande. Seu sogro chegou a dizer que para o Toninho tinha que ter cuidado com o que se pedia, porque mesmo não podendo, ele faria.

Amou apaixonadamente sua esposa e filhos. Amigo solícito e incansável no espírito de serviço e na reta inteção de os levar a Deus. Tinha uma busca contínua por Cristo e um forte sentimento de sua filiação divina e uma confiança inabalável no Coração Imaculado de Maria.

No dia anterior ao seu falecimento, promovia um encontro para jovens casais para lhes dar formação familiar. Neste dia disse que quando chegasse ao Céu queria encontrar todos lá, sua esposa, filhos e amigos. No dia seguinte, 21 de Outubro de 2018, propôs-se a levar a família para passar um dia na praia.

Depois de fazer oração mental e rezar o terço, assistiu a Santa Missa em Ubatuba em um Santuário que nunca antes tinha visitado e inesperadamente se viu diante da imagem do Coração Imaculado de Maria, da qual tinha especial devoção. Acabada a Missa, dirigiram-se à praia. Ao meio dia, rezou o Angelus abraçado a sua esposa na areia da praia, olhando para o Santuário que se podia avistar ao alto.

Às 13:00, Maria veio buscá-lo para o levar ao seu Filho, pois já havia combatido o bom combate, terminado a corrida e guardado a fé.